AS ANGIOSPERMAS
As angiospermas foram o último grupo a
se diferenciar, portanto são:
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Eucariontes,
·
Pluricelulares,
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Fotossintetizantes,
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Traqueófitas (Vasculares),
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Fanerógamas,
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Espermáfitas,
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Possuem raízes, caules, folhas, flor, fruto e semente
·
Independem da água para a reprodução.
·
Reproduzem-se por alternância de
geração. Sendo uma geração esporofítica 2n e uma geração gametofítica n. Com
predominação a geração esporofítica.
São muito abundantes na Terra, e
ocupam os mais diversos ambientes. Assim sendo, têm grande importância na produção
de matéria orgânica, por produzirem a partir de a luz solar a fotossíntese, processo
que transforma substâncias inorgânicas (CO2 e H2 O) pobre em energia em substancias orgânicas a glicose (C6H12O6)
com alto valor energético e servirem também
de alimento para animais.
A flor é e estrutura responsável pela
reprodução sexuada, com diferenças nas estruturas florais:
A FLOR DAS ANGIOSPERMAS
Numa flor típica são formados várias estruturas básicas que são: Antera, filete, estigma, estilete, ovário, pétala, sépala, receptáculo ou pedúnculo.
1) Sépalas,
cujo conjunto forma o cálice;
2) Pétalas, que constituem a corola. Ambas
são estruturas estéreis,
cujo conjunto
forma o perianto. São também denominados de
verticilos de proteção.
3) Androceu – A estrutura reprodutora masculina formado pelo conjunto de estames estames:
·
Antera: é parte fértil do estame onde serão produzidos
os grãos de pólen.
·
Conectivo – Une as anteras ao filete
·
Filete – Liga à antera a base da flor.
4) O gineceu – A estrutura reprodutora feminina formada pelos carpelos:
·
Estigma – Abertura que recepciona os grãos
de pólen.
·
Estilete – Canal por onde se forma o
tubo polínico
·
Ovário – É a parte fértil do carpelo
onde os óvulos são produzidos e se
desenvolvem.
A planta adulta como vemos é o esporófito das
angiospermas.
Dentro das flores, em estruturas
separadamente masculinas (androceu) e femininas (gineceu) são produzidos os
esporângios que produzirão os esporos.
·
Esporângio masculino = sacos polínicos
·
Esporos = micrósporos
·
Esporângio feminino = óvulo imaturo
·
Esporos = megásporos
A partir desses esporos, ainda dentro
da flor, são produzidas pequenas estruturas que serão os gametófitos e estes produzirão
os gametas:
·
Gametófito masculino origina os grãos
de pólen com três núcleos.
·
Gametófito feminino origina o saco
embrionário com oito células
Veja detalhadamente os processos.
1.
Microsporogêneses- O processo de Microsporogêneses, dá-se no interior
das anteras, isto é, nos sacos polínicos (microsporângios), a formação dos
grãos de pólen ou micrósporos, a partir de divisões meióticas dos
microsporócitos. Os grãos de pólen maduros, envoltos por uma parede não
contínua de exina, apresentam em seu interior um núcleo vegetativo e um núcleo
germinativo. Ao ser depositado sobre o estigma receptivo da flor feminina, este
grão de pólen, um esporo, germinará,
formando o tubo polínico, que corresponde ao micro gametófito, onde se dará a
gametogênese. O núcleo germinativo se divide originando os núcleos espermáticos,
isto é, dois anterozoide ( gametas).
2.
A megasporogênese
- é um processo efêmero que ocorre no início da
formação do óvulo, que se encontra preenchido por um tecido denominado nucela.
É a partir deste tecido que se diferencia a célula-mãe do saco embrionário ou
megasporócito. Por divisões meióticas formam-se quatro células, das quais três degeneram-se, a restante forma a célula
funcional, que dará origem ao megásporo
que logo passa à fase gametofítica por divisões mitóticas de seu núcleo. Após
quatro mitoses sucessivas originando o saco embrionário com oito células dentro
de um óvulo agora maduro. O saco embrionário é formado por sete células,
três antípodas, duas sinérgides, dois núcleos polares no centro da célula e uma
grande célula central próxima a micrópila, (abertura do ovário) a oosfera ou seja o gameta feminino.
A FECUNDAÇÃO
O grão de pólen produzido nas anteras
é então levado, por animais, vento, ou qualquer outro agente polinizador, até a
estrutura feminina de outra flor. No estigma um dos seus núcleos forma um tubo
polínico e o outro as células espermáticas.
No seu interior da flor as duas células
espermáticas (gametas masculinos), uma delas vai fundir-se com a oosfera que se
encontra no ovário da flor feminina formando o zigoto diploide, que a partir de sucessivas divisões do zigoto,
forma-se o embrião, que cresce à custa do endosperma, digerindo-o. A outra se une aos dois núcleos polares da célula
central originando uma célula triploide, denominada endosperma. Frequentemente o endosperma acumula grande quantidade
de reservas nutritivas (amido, açúcares, óleos etc )
A dupla
fecundação
Nas Angiospermas, portanto, temos uma dupla
fecundação como vimos existem dois gametas masculinos: um se funde com a
oosfera (gameta feminino) dando origem ao zigoto (diploide), que representa o
início de uma nova geração esporofítica e o segundo gameta masculina se funde
com a célula média (binucleada – com dois núcleos polares), dando origem ao
endosperma (3n) .
Formação do fruto e semente:
• Ovário, após a fecundação forma o
fruto.
• Óvulo, após a fecundação forma a
semente. O óvulo está inserido dentro do ovário. Consequentemente, a semente
está inserida dentro do fruto.
Tipos de polinização
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Anemofilia – pelo vento
·
Entomofilia – pelos insetos
·
Ornitofilia – pelas aves
·
Quiropterofilia – pelos morcegos
·
Hidrofilia – pela água
·
Handropofilia – pelo homem
Ciclo de vida das angiospermas e
desenvolvimento embrionário
Desenvolvimento embrionário
Após a fecundação, ocorre a formação
do zigoto. Este é constituído de uma célula diploide que se divide logo em
seguida dando origem a duas células-filhas. A célula basal que fica próximo da
abertura vai se diferenciar em uma estrutura chamada suspensor. A célula apical
se diferencia e dará origem ao embrião. O embrião segue seu desenvolvimento
dentro do ovário e sua nutrição é feita através do suspensor que está ligado
aos tecidos da planta-mãe. Além disso, o suspensor possui a função de
transferir hormônios da planta-mãe para o embrião em desenvolvimento. Porém,
isso ocorre apenas nas angiospermas; nas gimnospermas e pteridófitas, o
suspensor é metabolicamente inativo. O
suspensor tem vida curta e usualmente se degenera por apoptose.
Classificação das Angiospermas
As angiospermas são divididas em duas
classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas, que são caracterizadas de acordo
com o número de cotilédones existente nas sementes, sistema de raízes,
estrutura floral, tecidos meristemáticos e tipos de crescimento e nervuras das
folhas.
·
Monocotiledôneas: apresentam um cotilédone nas sementes, na
estrutura de seu caule apresentam feixes vasculares dispersos, a sua raiz é do
tipo fasciculado, as folhas apresentam nervuras paralelas e é invaginante o
pecíolo está ausente e a bainha circunda ao caule, a flor é composta de três
elementos ou múltiplos de três (flores trímeras) Exemplo: O milho, o alho etc.
·
Dicotiledôneas: apresentam dois cotilédones nas sementes, na
estrutura do seu caule apresenta feixes vasculares dispostos em torno de um
cilindro central, a sua raiz é do tipo pivotante, as folhas apresentam nervuras
ramificadas e são pecioladas, a flor é composta de dois ou cinco elementos ou múltiplos
de 2 e de 5 (flores tetrâmeras ou pentâmeras, respectivamente), Exemplos: o abacate, feijão, amendoim,
morango e pera.
Exercício:
11. Quais estratégias são utilizadas pelas plantas
para possibilitar a polinização?
22. Quais são os verticilos que formam a estrutura
reprodutora feminina da planta?
33. Quais são os verticilos que formam a estrutura
reprodutora masculina da planta?
44. Em que região da flor se dá a produção dos grãos
de pólen?
55. Com se dá o amadurecimento do ovário e a
formação do ovulo?
66. Como ocorre a dupla fecundação nas
angiospermas?
77. Qual a função do suspensor?
88. Diferencie uma plante monocotiledônea de uma
dicotiledônia e exemplificando todas as estruturas.
Fonte de pesquisas:
Amábis
Só biologia
Imagens do Google