terça-feira, 2 de julho de 2013

HORMÔNIOS VEGETAIS


O desenvolvimento das plantas em suas diversas manifestações, crescimento, resposta a estímulos, floração etc. É regulada por hormônios vegetais, ou fitormônios.
Há cinco grupos principais de hormônios vegetais, responsáveis pelo controle da divisão celular, do crescimento celular e da diferenciação das células.
Esses grupos são:
Auxinas, giberelinas, citocininas, ácidos abscísico e etileno

I - AUXINAS
Foram às primeiras substâncias identificadas como fitormônios, a principal auxina natural é o ácido idolacético (AIA)


1. Funções:
Estimula o alongamento celular,
Atua nos movimentos fototropismo e geotropismo, 
Promove a dormência apical e o desenvolvimento dos frutos.

2. Local de produção:
Nos meristemas apicais do caule, 
Nos primórdios foliares, folhas jovens,
Fruto e sementes.

3.  Transporte
Pelos vasos floemáticos

II - GIBERELINAS


  
1. Funções
Promove a germinação da semente.
O desenvolvimento dos brotos, 
Estimula o alongamento do caule, das folhas, 
Promove a floração e o desenvolvimento dos frutos.

2. Local de produção
Meristema apical do caule,
Frutos e sementes

3. Transporte
Pelos vasos xilemáticos

III – CITOCININAS


1. Funções
Estimula as divisões celulares, 
O desenvolvimento das gemas,
Participa da diferenciação dos tecidos,
Retarda o envelhecimento dos  órgãos

2. Local de produção
No ápice da raiz

3. Transporte
Através dos vasos xilemáticos

IV- ÁCIDO ABSCÍSICO (ABA)




1.Função
Promove a dormência de gemas e da semente,
Induz o envelhecimento das folhas, flores e frutos,
Induz o fechamento dos estômatos.

2.Local de produção 
Folhas e sementes

3. Transporte
Através do floema das folhas e do xilema da raiz

V – ETILENO
Substancia gasosas ( C2H4)


1.Função
Estimula o amadurecimento dos frutos, atua na abscisão das folhas ( queda)

2. Local de produção
Em diversas partes das plantas

3.Transporte
Por difusão entre as células

Fontes de pesquisas
Amabes, Só biologia, Google.

MOVIMENTO DAS PLANTAS


Os movimentos vegetais ocorrem quando as plantas recebem um estímulo que pode ser de luz, água, gravidade, etc.

Os vegetais não são seres vivos imóveis, eles se movimentam em respostas  a estímulos externos. Essas respostas podem ser  chamadas  de:  tropismo, tactismo e nastismo.

TROPISMO  
Os tropismos são os movimentos com crescimento e podem ser:
Fototropismo se o estímulo for à luz;
Geotropismo se o estímulo for a terra;
Tigmotropismo se o estímulo for um objeto sólido;
Hidrotropismo se o estímulo for a água.

FOTOTROPISMO


Quando o vegetal cresce em direção à fonte de estímulo luminosa, chamamos de fototropismo positivo, mas quando o vegetal cresce em sentido contrário à fonte de estímulo luminosa, chamamos de fototropismo negativo.

GEOTROPISMO
O mesmo acontece com o geotropismo
Quando o vegetal cresce em direção ao solo chamamos de geotropismo positivo, quando cresce em direção contrária ao solo chamamos de geotropismo negativo.
Os tropismos podem ser representados em alguns vegetais pelo crescimento do caule e da raiz:



 O caule cresce em direção da fonte luminosa Fototropismo positivo, neste caso apresenta  geotropismo  negativo.
A raiz cresce em direção ao centro da terra, geotropismo positivo e fototropismo negativo.

TIGMOTROPISMO
O tigmotropismo ocorre quando uma planta entra em contato com um objeto sólido e começa a crescer em volta dele.



HIDROTROPISMO
O Hidrotropismo é o movimento orientado para a água



TACTISMO
Movimento realizado pelos vegetais, em direção ao estímulo  mas sem crescimento. O movimentos de deslocamento de células  que são orientados em relação à fonte de estímulo, podendo ser positivos ou negativos. 

NASTISMO



O nastismo também é um movimento realizado pelos vegetais em resposta a estímulos externos, mas difere do tropismo e tactismo por ser um movimento em que a direção do estímulo não
 influencia na direção do  movimento.



 No nastismo, o estímulo provoca a abertura ou fechamento de um órgão independente da direção do estímulo, sendo a sua intensidade mais importante. Podemos citar como exemplos a planta dormideira, que fecha seus folíolos a partir de um estímulo mecânico; e a flor da planta onze-horas, que abre suas flores no período mais quente do dia, quando a luz é mais intensa.

Fonte de pesquisa:
Amabes, Só Biologia  e Google

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A FORMAÇÃO DOS TECIDOS EMBRIONÁRIOS E A SEMENTE

A SEMENTE E FORMAÇÃO DOS TECIDOS EMBRIONÁRIOS

O conjunto de processos que levam um organismo multicelular a atingir o tamanho e a forma típica de sua espécie constitui o desenvolvimento.
Na maioria das plantas vasculares, o desenvolvimento origina um organismo constituído por três partes básicas: Raiz caule e folhas.
A organização básica do corpo de uma planta se estabelece ainda na semente.
Imediatamente após a fecundação, o zigoto passa a se dividir por mitoses sucessivas e cresce, alimentando-se das reservas nutritivas acumuladas nos tecidos e óvulos.
As células com essas características são denominadas de células meristemáticas.
As primeiras divisões celulares do desenvolvimento embrionário transformam o zigoto em um conjunto de células.


Essas células passam a se dividir transversalmente, formando em uma extremidade um suspensor e na outra extremidade o embrião da planta.
Neste bloco se diferenciam os meristemas apicais e os cotilédones.
À medida que ocorrem novas divisões,  as células mais velhas passam a se diferenciar nos primeiros tecidos que são:
Protoderme, meristema fundamental e procâmbio.

Protoderme – É a camada de células que reveste externamente o embrião e que dá origem a epiderme, o primeiro tecido de revestimento da planta.
Meristema fundamental – Tecido logo abaixo da protoderme que forma o cilindro central da planta.
Procâmbio – Tecido que dará origem aos tecidos de condução, xilema e floema.

A SEMENTE

A semente é o óvulo maduro fecundado e desenvolvido  e é formada de 3 partes:
  • O embrião
  • O endosperma (às vezes ausente)
  • A casca ( tegumento)
Funções
 PROTEÇÃO AO EMBRIÃO
Contra insetos, micro-organismos, dissecação, etc.

Dispersão

Depois que as sementes amadurecem, passam por um estado de dormência. Durante esse período, as sementes não germinam, mas são dispersas pela planta-mãe, ou outro tipo de agente,  aumentando assim  a possibilidade de algumas caírem em áreas adequadas ao seu crescimento.
A Dispersão das sementes ocorre de várias formas.
Em alguns casos, o fruto cai no chão e as sementes germinam próximas à planta-mãe. Em outros, as sementes são dispersas quando o fruto se rompe, depois de secar. O rompimento pode espalhar as sementes a metros de distância.
No entanto, a maior parte das sementes apresenta características que possibilitam seu transporte pelo vento por longas distâncias (dispersão anemocórica), pelos animais (zoocórica), pela água (hidrocórica) ou pelos seres humanos.
RESERVA
As reservas podem ser:
  • Amido (feijão)
  • Óleo (amendoim)
  • Proteína (soja)
  •  
CLASSIFICAÇÃO DAS SEMENTES
Os botânicos classificam as sementes em dois grupos principais: as sementes encerradas e as sementes nuas.
As Sementes Encerradas são produzidas pelas angiospermas. Os óvulos encontram-se dentro do ovário, uma estrutura que existe no interior da flor. À medida que a semente amadurece, o ovário expande-se e forma o fruto, que protege a semente em desenvolvimento.
Podem ser: Monocotilédones ou dicotilédones


As Sementes Nuas são produzidas pelas gimnospermas. Essas árvores e arbustos produzem óvulos na superfície superior das escamas que formam os cones.
GERMINAÇÃO DA SEMENTE

Após a diferenciação dos três primeiros meristemas, protoderme, meristema fundamental e protoderme. O ritmo do desenvolvimento do embrião diminui sensivelmente no interior da semente que acumula em seu interior o embrião e o alimento da semente, o endosperma.
Nas extremidades do embrião encontramos:
O primórdio da raiz
O primórdio do caule, o eixo epicólito-hipocólito.



A embebição é o primeiro passo para a germinação, com consequente aumento de volume interno e rompimento do tegumento, permitindo o crescimento do embrião para o meio exterior.
A raiz primária penetra na terra, por geotropismo positivo enquanto, no outro extremo, outro eixo se desenvolve, geralmente por geotropismo negativo originando o caule e as folhas.

FONTES DE PESQUISAS
AMABES E GOOGLE