domingo, 9 de junho de 2013

ORGANOLOGIA VEGETAL

O CAULE

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO CAULE
O caule é a espinha dorsal da planta, lega e integra raízes e folhas do ponto de vista estrutural e funcional.  O caule é também responsável pelo transporte de seiva inorgânica e seiva orgânica para as diversas partes do corpo da planta.
Na maioria das plantas o caule cresce perpendicularmente ao solo. Há espécie, porém, em que ele cresce horizontalmente, são os chamados estolhos e os rizomas.
PARTES DO CAULE

Ápice, nó e entrenó
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TECIDOS VEGETAIS

Os tecidos vegetais são agrupamentos de células com determinadas funções.
MERISTEMA
São tecidos embrionários responsáveis pelo crescimento e formação dos demais tecidos da planta. Suas células apresentam grande capacidade de divisão.

1. Meristemas primários


São os meristemas que atuam no crescimento  longitudinal, comprimento  da planta. Localizam-se na extremidade apical do caule e da raiz.
São: Protoderme, meristema fundamental e procâmbio.
1.1.Protoderme - Dá origem a epiderme. Células vivas que revestem as partes jovens da planta podem apresentar:
Pelos,  papilas, acúleos e estômatos.
1.2. Meristema fundamental -  Dá origem aos tecidos de sustentação: colênquimas e esclerênquima.   Os de preenchimento e reserva:  os  parênquimas.
1.3. Procâmbio – Dá origem ao xilema primário e o floema primário.

2. Meristema secundário



São os meristemas que atuam no crescimento transversal  da planta, engrossamento.
São eles: Felogênio e Cambio vascular
2.1. Felogênio – Provoca o engrossamento da casca formando externamente o súber ( células mortas que revestem as partes mais velhas da planta) e internamente a feloderme.
2.2 – Cambio -  Provoca o engrossamento do cilindro central, originando os tecidos condutores; Internamente ao cilindro central encontra-se o xilema ou lenho. Tecido responsável pela condução de seiva inorgânica. Pode ser xilema funcional o alburno e  xilema inativo o cerne.  E externamente o floema ou líber. Tecido condutor de seiva orgânica.



Em certas espécies o número de anéis de crescimento corresponde exatamente ao número de anos de existência da árvore, pois durante cada inverno a atividade do cambio é interrompida, sendo retomada na primavera.  A espessura dos anéis varia de acordo como diversos fatores ambientais,como luminosidade, temperatura, regime de chuvas, água disponível no solo, condições favoráveis anéis mais largos. 

TIPOS DE CAULE

CAULES AÉREOS

Crescem externamente ao solo.
1. Tronco: caule lenhoso verificado em árvores

2. Haste: Caule típico das ervas

3. Estipe: Caule não ramificado, com folhas na extremidade.

4. Colmo: Caule tipicamente dividido em nós e internos

5. Sarmentosos: São caules trepadores encontrados em plantas trepadeiras e providos de gavinhas ou raízes grampiformes para a sustentação.


6. Volúveis- São caules que se enrolam.   Típicos de plantas trepadeiras.

7. Estolhos – Desenvolvem-se horizontalmente sobre o solo emitindo raízes adventícias.

Caules subterrâneos
1. Rizomas -  Caules que se desenvolvem paralelamente ao solo emitindo folhas para cima.

                                     2. Bulbos – Caules subterrâneos formados por folhas modificadas


3. Tubérculos – Caules ricos em substâncias nutritivas


Caules aquáticos

Dotados de parênquimas aeríferos.

Fonte de Pesquisa: Amabes e Martho 
Imagens: Google