domingo, 12 de julho de 2020

AS PTERIDÓFITAS

                                               

Na escala evolutiva as pteridófitas são as primeiras plantas a apresentarem tecidos especializados na condução de substâncias dentro de seus organismos, os vasos condutores de seivas, o xilema e floema,
Xilema - Vaso que se encarrega da condução da seiva bruta das raízes até as folhas, a água e sais minerais.
Floema - Vaso que se carrega da condução da seiva elaborada, após o processo fotossintético, das folhas para as raízes.

A presença de vasos é uma grande adaptação à vida terrestre, já que permite que a planta reponha rapidamente a água perdida através da transpiração.

São consideradas as primeiras plantas terrestres, mas algumas podem ser epífitas, vivem sobre outra planta ou aquáticas. São formadas por raiz, caule e folhas. A função da raiz é a absorção de água e de nutrientes, já suas folhas que lembram penas ou asas, são responsáveis pela fotossíntese. 
Como essas plantas não possuem sementes que não produzem flores, também são classificadas como criptógamos.
 Atualmente, costuma-se dividir essas plantas em 4 filos: Psilophyta, Lycophyta, Sphenophyta e Pterophyta (o filo das samambaias).. 
A reprodução
A reprodução nas pteridófitas pode ser assexuada e sexuada. A principal característica no processo reprodutivo é a alternância de gerações. Uma geração haploide (n) alternando com outra geração diploide (2n). A geração gametófita, efêmera e passageira, é a produtora de gametas e outra geração permanente, a esporofítica, é a produtora de esporos. A fase duradoura, a esporofítica é a diploide.
O processo reprodutivo ao contrário das Briófitas, não depende do transporte da oosfera através da água para que ocorra a fecundação. Nestas plantas esse processo é feito pelo vento.
O vento dissipa os esporos maduros que germinam em contato com a água formando outra estrutura, o prótalo.
folhas de uma samambaia com soros

O prótalo é um gametófito que origina os elementos masculinos e femininos. O gametófitos são verdes independentes nutricionalmente dos esporófitos. Eles têm a aparência que lembra um coração e possuem pequenos filamentos denominados rizoides, que se direcionam ao substrato. 
Os gametófitos bissexuados possuem arquegônios anterídios. 
Os arquegônios são responsáveis por produzirem a oosfera, enquanto os anterídios produzem os anterozoides.
esquema reprodutiva de uma pteridófita




quinta-feira, 18 de junho de 2020

AS BRIOFITAS






Plantas Avasculares 
As plantas também  podem ser classificadas quanto a presença e a ausência de vasos condutores de seivas.  As que não possuem esses vasos são denominadas de avasculares, e as que possuem são chamadas de vasculares.
O grupo de planta avasculares ainda podem receber  as seguintes nomenclaturas:
Bryophyta (musgos);
Hepatophyta (hepáticas);
Anthocerophyta (antóceros).
As briófitas (do grego bryon = musgo; phyton = planta) são as mais comuns. Mas como vimos anteriormente no grupo de plantas avasculares estão incluídas ainda  as hepáticas (do grego hepatos = fígado – pela sua aparência com o formato de um fígado) e os antóceros. Todas no entanto possuem as mesmas características fisiológicas. Por isso o nosso estudo se dá com o grupo Briófitas. 
Divisões do corpo de uma briófita.
O corpo de uma briófitas pode ser dividido em três regiões distintas
Rizóide ( falsa raiz)
Cauloide ( falso caule)
Filoide ( falsa folha)

Estrutura de uma briófita


Rizoide. Embora seja denominado de falsa raiz, desempenha as mesmas funções de uma raiz verdadeira. Esta estrutura é responsável para fixar a planta no substrato ( terra, pedra, água ou tronco de outros vegetais)  e dele retirar a a água e os sais minerais para a nutrição da planta. 
O que torna está estrutura uma falsa raiz é a ausência dos tecidos existentes nas raízes dos vegetais vasculares. A condução das seivas nos rizoides se dá por osmose e não por vasos. O transporte da água e os sais minerais são  feitos de uma célula para outra, sendo, por isso, mais lento do que nas plantas com vasos condutores. Por esse motivo, as briófitas são baixas, pequenas e vivem em locais úmidos e geralmente sombreados, onde perdem pouca água para o ambiente.
Esse processo se dá em todas as suas estruturas, tanto nos  cauloides como nos filoides.

O cauloide: falso caule. É uma pequena haste de onde surgem os filoides;
Os filoides: Falsas folhas.  São estruturas pequenas e clorofiladas,  capazes de realzar a fotossíntese.
OBS: Tanto os cauloides, os  filoides, além de absorverem água diretamente do ambiente como os rizoides, também  realizam a fotossíntese. Processo químico pelo qual as plantas produzem seus próprios alimentos. 
Reprodução das Briófitas. 
São plantas dependentes da água para a reprodução. Estas plantas so sobrevivem em lugares úmidos.  
Obs: Toda planta necessita de água para a sobrevivência, mas,  no caso das Briófitas elas necessitam tanto para a sobrevivência como para o processo reprodutivo.  
Estruturas reprodutivas.
Assim como todas as plantas, as briófitas também possuem alternância de gerações em seu ciclo de vida. Podemos resumir esses ciclos da seguinte forma:
Geração Gametofítica (n) geração produtora de gametas (n)
Geração Esporofítica (2n)  geração produtora de esporos(n).
O gametófito masculino possui uma estrutura chamada de anterídio, responsável pela produção dos gametas masculinos, o anterozóides.
O gametófito feminino tem uma estrutura denominada de arquegônio, que é responsável pela produção da oosfera, o gameta feminino. 

O anterozóide, estrutura móvel, se desloca do anterídio e através da água nada  até o arquegônio, onde fecunda a oosfera gerando uma nova célula denominada de zigoto (2n) dá-se início a segunda geração, a geração esporofítica. geração responsável pela produção dos esporos.
Ciclo reprodutivo