terça-feira, 2 de julho de 2013

HORMÔNIOS VEGETAIS


O desenvolvimento das plantas em suas diversas manifestações, crescimento, resposta a estímulos, floração etc. É regulada por hormônios vegetais, ou fitormônios.
Há cinco grupos principais de hormônios vegetais, responsáveis pelo controle da divisão celular, do crescimento celular e da diferenciação das células.
Esses grupos são:
Auxinas, giberelinas, citocininas, ácidos abscísico e etileno

I - AUXINAS
Foram às primeiras substâncias identificadas como fitormônios, a principal auxina natural é o ácido idolacético (AIA)


1. Funções:
Estimula o alongamento celular,
Atua nos movimentos fototropismo e geotropismo, 
Promove a dormência apical e o desenvolvimento dos frutos.

2. Local de produção:
Nos meristemas apicais do caule, 
Nos primórdios foliares, folhas jovens,
Fruto e sementes.

3.  Transporte
Pelos vasos floemáticos

II - GIBERELINAS


  
1. Funções
Promove a germinação da semente.
O desenvolvimento dos brotos, 
Estimula o alongamento do caule, das folhas, 
Promove a floração e o desenvolvimento dos frutos.

2. Local de produção
Meristema apical do caule,
Frutos e sementes

3. Transporte
Pelos vasos xilemáticos

III – CITOCININAS


1. Funções
Estimula as divisões celulares, 
O desenvolvimento das gemas,
Participa da diferenciação dos tecidos,
Retarda o envelhecimento dos  órgãos

2. Local de produção
No ápice da raiz

3. Transporte
Através dos vasos xilemáticos

IV- ÁCIDO ABSCÍSICO (ABA)




1.Função
Promove a dormência de gemas e da semente,
Induz o envelhecimento das folhas, flores e frutos,
Induz o fechamento dos estômatos.

2.Local de produção 
Folhas e sementes

3. Transporte
Através do floema das folhas e do xilema da raiz

V – ETILENO
Substancia gasosas ( C2H4)


1.Função
Estimula o amadurecimento dos frutos, atua na abscisão das folhas ( queda)

2. Local de produção
Em diversas partes das plantas

3.Transporte
Por difusão entre as células

Fontes de pesquisas
Amabes, Só biologia, Google.

MOVIMENTO DAS PLANTAS


Os movimentos vegetais ocorrem quando as plantas recebem um estímulo que pode ser de luz, água, gravidade, etc.

Os vegetais não são seres vivos imóveis, eles se movimentam em respostas  a estímulos externos. Essas respostas podem ser  chamadas  de:  tropismo, tactismo e nastismo.

TROPISMO  
Os tropismos são os movimentos com crescimento e podem ser:
Fototropismo se o estímulo for à luz;
Geotropismo se o estímulo for a terra;
Tigmotropismo se o estímulo for um objeto sólido;
Hidrotropismo se o estímulo for a água.

FOTOTROPISMO


Quando o vegetal cresce em direção à fonte de estímulo luminosa, chamamos de fototropismo positivo, mas quando o vegetal cresce em sentido contrário à fonte de estímulo luminosa, chamamos de fototropismo negativo.

GEOTROPISMO
O mesmo acontece com o geotropismo
Quando o vegetal cresce em direção ao solo chamamos de geotropismo positivo, quando cresce em direção contrária ao solo chamamos de geotropismo negativo.
Os tropismos podem ser representados em alguns vegetais pelo crescimento do caule e da raiz:



 O caule cresce em direção da fonte luminosa Fototropismo positivo, neste caso apresenta  geotropismo  negativo.
A raiz cresce em direção ao centro da terra, geotropismo positivo e fototropismo negativo.

TIGMOTROPISMO
O tigmotropismo ocorre quando uma planta entra em contato com um objeto sólido e começa a crescer em volta dele.



HIDROTROPISMO
O Hidrotropismo é o movimento orientado para a água



TACTISMO
Movimento realizado pelos vegetais, em direção ao estímulo  mas sem crescimento. O movimentos de deslocamento de células  que são orientados em relação à fonte de estímulo, podendo ser positivos ou negativos. 

NASTISMO



O nastismo também é um movimento realizado pelos vegetais em resposta a estímulos externos, mas difere do tropismo e tactismo por ser um movimento em que a direção do estímulo não
 influencia na direção do  movimento.



 No nastismo, o estímulo provoca a abertura ou fechamento de um órgão independente da direção do estímulo, sendo a sua intensidade mais importante. Podemos citar como exemplos a planta dormideira, que fecha seus folíolos a partir de um estímulo mecânico; e a flor da planta onze-horas, que abre suas flores no período mais quente do dia, quando a luz é mais intensa.

Fonte de pesquisa:
Amabes, Só Biologia  e Google

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A FORMAÇÃO DOS TECIDOS EMBRIONÁRIOS E A SEMENTE

A SEMENTE E FORMAÇÃO DOS TECIDOS EMBRIONÁRIOS

O conjunto de processos que levam um organismo multicelular a atingir o tamanho e a forma típica de sua espécie constitui o desenvolvimento.
Na maioria das plantas vasculares, o desenvolvimento origina um organismo constituído por três partes básicas: Raiz caule e folhas.
A organização básica do corpo de uma planta se estabelece ainda na semente.
Imediatamente após a fecundação, o zigoto passa a se dividir por mitoses sucessivas e cresce, alimentando-se das reservas nutritivas acumuladas nos tecidos e óvulos.
As células com essas características são denominadas de células meristemáticas.
As primeiras divisões celulares do desenvolvimento embrionário transformam o zigoto em um conjunto de células.


Essas células passam a se dividir transversalmente, formando em uma extremidade um suspensor e na outra extremidade o embrião da planta.
Neste bloco se diferenciam os meristemas apicais e os cotilédones.
À medida que ocorrem novas divisões,  as células mais velhas passam a se diferenciar nos primeiros tecidos que são:
Protoderme, meristema fundamental e procâmbio.

Protoderme – É a camada de células que reveste externamente o embrião e que dá origem a epiderme, o primeiro tecido de revestimento da planta.
Meristema fundamental – Tecido logo abaixo da protoderme que forma o cilindro central da planta.
Procâmbio – Tecido que dará origem aos tecidos de condução, xilema e floema.

A SEMENTE

A semente é o óvulo maduro fecundado e desenvolvido  e é formada de 3 partes:
  • O embrião
  • O endosperma (às vezes ausente)
  • A casca ( tegumento)
Funções
 PROTEÇÃO AO EMBRIÃO
Contra insetos, micro-organismos, dissecação, etc.

Dispersão

Depois que as sementes amadurecem, passam por um estado de dormência. Durante esse período, as sementes não germinam, mas são dispersas pela planta-mãe, ou outro tipo de agente,  aumentando assim  a possibilidade de algumas caírem em áreas adequadas ao seu crescimento.
A Dispersão das sementes ocorre de várias formas.
Em alguns casos, o fruto cai no chão e as sementes germinam próximas à planta-mãe. Em outros, as sementes são dispersas quando o fruto se rompe, depois de secar. O rompimento pode espalhar as sementes a metros de distância.
No entanto, a maior parte das sementes apresenta características que possibilitam seu transporte pelo vento por longas distâncias (dispersão anemocórica), pelos animais (zoocórica), pela água (hidrocórica) ou pelos seres humanos.
RESERVA
As reservas podem ser:
  • Amido (feijão)
  • Óleo (amendoim)
  • Proteína (soja)
  •  
CLASSIFICAÇÃO DAS SEMENTES
Os botânicos classificam as sementes em dois grupos principais: as sementes encerradas e as sementes nuas.
As Sementes Encerradas são produzidas pelas angiospermas. Os óvulos encontram-se dentro do ovário, uma estrutura que existe no interior da flor. À medida que a semente amadurece, o ovário expande-se e forma o fruto, que protege a semente em desenvolvimento.
Podem ser: Monocotilédones ou dicotilédones


As Sementes Nuas são produzidas pelas gimnospermas. Essas árvores e arbustos produzem óvulos na superfície superior das escamas que formam os cones.
GERMINAÇÃO DA SEMENTE

Após a diferenciação dos três primeiros meristemas, protoderme, meristema fundamental e protoderme. O ritmo do desenvolvimento do embrião diminui sensivelmente no interior da semente que acumula em seu interior o embrião e o alimento da semente, o endosperma.
Nas extremidades do embrião encontramos:
O primórdio da raiz
O primórdio do caule, o eixo epicólito-hipocólito.



A embebição é o primeiro passo para a germinação, com consequente aumento de volume interno e rompimento do tegumento, permitindo o crescimento do embrião para o meio exterior.
A raiz primária penetra na terra, por geotropismo positivo enquanto, no outro extremo, outro eixo se desenvolve, geralmente por geotropismo negativo originando o caule e as folhas.

FONTES DE PESQUISAS
AMABES E GOOGLE



sexta-feira, 28 de junho de 2013

NUTRIÇÃO ORGÂNICA DAS PLANTAS


NUTRIÇÃO ORGÂNICA DAS PLANTAS

As substâncias orgânicas que nutrem uma planta são produzidas por meio da fotossíntese em células denominadas de cloroplastos, localizadas principalmente nas folhas.



Nesse processo, as moléculas de água e do gás carbônico, participam das reações que dão origem as substancias orgânicas, tendo a luz com fonte de energia.
A substância produzida na fotossíntese é denominada de seiva floemática ou seiva orgânica.
O gás carbônico necessário a fotossíntese penetra nas folhas através dos estômatos.

ESTÔMATOS

Cada estômato é formado por duas células guardas rico em cloroplastos e circundado por células acessórias com bastante suprimento hídrico.
Entre as células guardas existe uma abertura denominada de ostíolo, que permite as trocas gasosas com o meio ambiente.


A abertura e o fechamento dos ostíolos dependem do suprimento hídrico na planta.
Muita água os ostíolos ficam abertos, pouca água os ostíolos se fecham.
Ao abrir o ostíolo os estômatos permitem a entrada de gás carbônico e a saída de água, isto é sua taxa de transpiração aumenta transpiração estomática.
Ao fechar o ostíolo, a planta perde água apenas pela cutícula, transpiração cuticular. 

FATORES QUE AFETAM A ABERTURA DOS ESTÔMATOS
  • Intensidade luminosa
  • Concentração de CO2
  • Suprimento de água

FATORES QUE AFETAM A FOTOSSÍNTESE
A fotossíntese é afetada por diversos fatores, entre os quais se destaca
  • Concentração de CO2
  • Temperatura
  • Luminosidade

RELAÇÃO ENTRE FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO

A planta utiliza parte dos produtos da fotossíntese como fonte de energia para o funcionamento de suas células. Isso ocorre por meio da respiração celular, processo em que moléculas orgânicas e de gás oxigênio se combinam originado gás carbônico e água. A fotossíntese é um processo inverso, a planta transforma gás carbônico e água originando a seiva orgânica.
Veja as equações abaixo


Durante o dia a plante realiza a fotossíntese e respiração. Durante a noite a planta deixa de realizar a fotossíntese, mas não de respirar.

ANÉIS DE MALPIGHI

É a remoção de parte da casca, formando um anel no caule, interrompendo os elementos floemáticos e bloqueado o fluxo de seiva orgânica.



CONDUÇÃO DE SEIVA ORGÂNICA


A seiva orgânica é transportada pelos vasos floemáticos do local de sua produção para todas as partes da planta de acordo com a hipótese do fluxo de massa ou desequilíbrio osmótico. Os produtos são transportados do gradiente de maior concentração para o de menor concentração. 
NUTRIÇÃO MINERAL DAS PLANTAS.

Por meio da fotossíntese, as plantas produzem a matéria orgânica necessária para constituir seus corpos e para obter energia para o metabolismo.
A  fonte de energia é a luz solar a as matérias primas são o gás carbônico do ar e a água.
Os produtos formados são os glicídios, que são usados pelas plantas como nutrientes, e o gás oxigênio, parte deste é usado na respiração e outra parte é eliminada para o meio ambiente.
Alem da água as plantas retiram do solo os sais minerais, necessários ao seu metabolismo.
O gás carbônico, a água e os sais minerais fornecem a planta todos os elementos químicos necessários para a síntese de substâncias orgânicas.

  
Alguns elementos químicos são necessários em quantidades maiores, os macronutrientes e outros em quantidades menores, os micronutrientes.


Se faltar a planta algum elemento químico essencial, ela poderá apresentar sintomas específicos da deficiência.
A água e os sais minerais, que juntos compões a seiva inorgânica ou xilemática penetram nas plantas pelas extremidades  da raiz na zona pilífera.
Depois de atravessar a epiderme o transporte da seiva xilemática ocorre de duas formas:
Transporta apoplasto -   Pelos espaços externos, entre as membranas celulares das célula.
Transporte simplasto – Através do citoplasma das células epidérmicas.




A seiva que se desloca pelos apoplasto rumo ao cilindro central ao chegar à endoderme são barrados, assim para penetrar ao cilindro central precisam atravessar a membrana plasmática das células endodérmicas.
A seiva mineral ou inorgânica é conduzida até as folhas por um fenômeno denominado de “Teoria da coesão-tensão.” Força gerada pela perda de água na forma de vapor durante a transpiração.



quinta-feira, 27 de junho de 2013

ORGANOLOGIA VEGETAL

AS FOLHAS

As folhas são os órgãos das plantas especializados na captação da luz e das  trocas gasosas com a atmosfera. É nas folhas que ocorrem a maior parte da fotossíntese e respiração.
Desenvolvem-se a partir dos primórdios foliares, que se formam dos meristemas apicais do caule durante o crescimento em extensão da planta. Não tem crescimento secundário como o caule e sim diferenciação foliar para captar a energia solar.
A forma das folhas, assim como a disposição de seus tecidos varia de espécie para espécie, refletindo as adaptações aos diferentes tipos de ambientes.
Tipos mais comuns de folhas possuem bainha pecíolo e limbo


Limbo: parte achatada da folha, ou seja, a lâmina. Na  sua superfície encontram-se os estômatos pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio. Esses orifícios são responsáveis pelas trocas gasosas  com o meio ambiente. No limbo de uma folha, estão as nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
- Pecíolo: é a haste que prende a folha ao caule e ao ramo.
- Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule.
- Estípulas: formações geralmente duplas e pontiagudas que ficam junto a base da folha
Obs.: Em algumas plantas as estípulas podem ser transformadas em espinhos.
- Nervuras: encerram os vasos condutores e podem ser:
• Paralelinérveas: possuem nervuras paralelas, características das monocotiledôneas.

• Peninérveas: uma nervura mediana da qual saem ramificações, características das dicotiledôneas.

Morfologia interna das folhas
Se observarmos uma folha em corte transversal percebemos as seguintes estruturas:
Epiderme superior: revestimento e proteção
Parênquimas clorofilianos paliçádicos: Fotossíntese.
Parênquimas clorofilianos lacunosos: fotossíntese mais arejamento
Epiderme inferior: revestimento e proteção.
As funções da folha
As folhas realizam, principalmente, as funções de fotossíntese, transpiração e respiração.
A Fotossíntese

No processo  fotossintético, os vegetais produzem  as substâncias orgânicas nutritivas de que necessitam para sua sobrevivência. Utilizam, para isso, água, sais minerais, gás carbônico e a energia solar. Essas substâncias  são denominadas de seivas orgânicas.  O principal componente é a água e a glicose, e são transportadas através dos vasos floemáticos  do caule para as demais partes do vegetal, onde serão consumidas ou armazenadas.
A clorofila, pigmento verde, existente  nos cloroplastos, absorve a energia luminosa necessária para que a água, absorvida pelas raízes e o gás carbônico absorvidos do ar  possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas da planta estão sempre dispostas da melhor forma possível para que recebam bastante luz do Sol. Durante a fotossíntese ocorre também a formação de oxigênio, que é liberado para o meio ambiente.
Transpiração
A transpiração é um mecanismo através do qual a planta perde água na forma de vapor, permitindo um controle de temperatura. Ao evaporar, a água retira calor da superfície da folha, refrescando-a.
Devido à transpiração surge na folha uma força de sucção, provocando a subida da seiva bruta. Á medida que a água é perdida por transpiração, a folha retira água do caule e este, por sua vez, a retira das raízes, forçando-as a absorverem seiva bruta do solo.
Com isso, forma-se uma coluna contínua de água no interior do caule, desde as raízes até as folhas.
Fatores que afetam a transpiração
Iluminação: A transpiração está intensamente relacionada com a abertura dos estômatos. Como eles se abrem ao amanhecer, a taxa de transpiração também aumenta com o decorrer do dia, atingindo seu máximo no final da manhã ou início da tarde, diminuindo até ficar com uma taxa baixa, durante o período noturno, quando os estômatos estão fechados.
Umidade relativa do ar: Quando a umidade relativa do ar é baixa, a transpiração tende a aumentar por conta do gradiente de potencial de água formado.
Temperatura: Em condições ideais de água, se a temperatura aumentar, pode-se observar um aumento na transpiração, pois a temperatura causa um efeito sobre o potencial de água.
Água disponível no solo: Os estômatos normalmente se fecham quando há pouca água no solo, diminuindo a absorção e a transpiração, para evitar a desidratação.
Vento: O movimento do ar (vento) sobre a folha retira o vapor de água presente na superfície, promovendo o aumento da transpiração. No entanto se o vento for muito forte os estômatos de fecham.
Estômatos

Estômatos: É a mais importante variação da epiderme, pois regula as trocas gasosas entre o vegetal e o meio externo.
 São formados por duas células epidérmicas  nucleadas e clorofiladas, entre elas há  um orifício denominados de ostíolos  que controlam a transpiração e as trocas gasosas da planta com o ambiente. A abertura e o fechamento dos estômatos são controlados por diversos fatores ambientais, sendo o principal deles a água.
Se no ambiente houver quantidade de água suficiente, as células dos estômatos absorvem mais água das células vizinhas, aumentam de tamanho e forçam a abertura do orifício central. Dessa forma, os estômatos permanecem abertos e a planta perde vapor d'água. Quando o ambiente se torna seco, as células dos estômatos diminuem de tamanho e então o orifício central se fecha, impedindo a perda de água por transpiração.
A folha é o principal órgão de respiração das plantas, devido à presença dos estômatos, mas outros órgãos também respiram, como as raízes, por exemplo.
Respiração


A respiração é um processo inverso ao da fotossíntese. No entanto, enquanto a respiração ocorre dia e noite sem parar, a fotossíntese só acontece em presença da luz. Portanto, durante a noite, quando a fotossíntese é interrompida, as plantas continuam respirando.

Como todos os outros seres vivos, as plantas necessitam de energia para crescer, repor as partes perdidas e realizar outras atividades. É através da respiração que essa energia é conseguida. Todas as células vivas de uma planta respiram.

Para realizarem a respiração, as células precisam do oxigênio presente no ambiente em que as plantas se encontram e da glicose produzida no processo da fotossíntese. Com isso, elas produzem a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. No final desse processo, forma-se gás carbônico, que é liberado para o ambiente.

Tipos de folhas





domingo, 9 de junho de 2013

ORGANOLOGIA VEGETAL

O CAULE

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO CAULE
O caule é a espinha dorsal da planta, lega e integra raízes e folhas do ponto de vista estrutural e funcional.  O caule é também responsável pelo transporte de seiva inorgânica e seiva orgânica para as diversas partes do corpo da planta.
Na maioria das plantas o caule cresce perpendicularmente ao solo. Há espécie, porém, em que ele cresce horizontalmente, são os chamados estolhos e os rizomas.
PARTES DO CAULE

Ápice, nó e entrenó
.
TECIDOS VEGETAIS

Os tecidos vegetais são agrupamentos de células com determinadas funções.
MERISTEMA
São tecidos embrionários responsáveis pelo crescimento e formação dos demais tecidos da planta. Suas células apresentam grande capacidade de divisão.

1. Meristemas primários


São os meristemas que atuam no crescimento  longitudinal, comprimento  da planta. Localizam-se na extremidade apical do caule e da raiz.
São: Protoderme, meristema fundamental e procâmbio.
1.1.Protoderme - Dá origem a epiderme. Células vivas que revestem as partes jovens da planta podem apresentar:
Pelos,  papilas, acúleos e estômatos.
1.2. Meristema fundamental -  Dá origem aos tecidos de sustentação: colênquimas e esclerênquima.   Os de preenchimento e reserva:  os  parênquimas.
1.3. Procâmbio – Dá origem ao xilema primário e o floema primário.

2. Meristema secundário



São os meristemas que atuam no crescimento transversal  da planta, engrossamento.
São eles: Felogênio e Cambio vascular
2.1. Felogênio – Provoca o engrossamento da casca formando externamente o súber ( células mortas que revestem as partes mais velhas da planta) e internamente a feloderme.
2.2 – Cambio -  Provoca o engrossamento do cilindro central, originando os tecidos condutores; Internamente ao cilindro central encontra-se o xilema ou lenho. Tecido responsável pela condução de seiva inorgânica. Pode ser xilema funcional o alburno e  xilema inativo o cerne.  E externamente o floema ou líber. Tecido condutor de seiva orgânica.



Em certas espécies o número de anéis de crescimento corresponde exatamente ao número de anos de existência da árvore, pois durante cada inverno a atividade do cambio é interrompida, sendo retomada na primavera.  A espessura dos anéis varia de acordo como diversos fatores ambientais,como luminosidade, temperatura, regime de chuvas, água disponível no solo, condições favoráveis anéis mais largos. 

TIPOS DE CAULE

CAULES AÉREOS

Crescem externamente ao solo.
1. Tronco: caule lenhoso verificado em árvores

2. Haste: Caule típico das ervas

3. Estipe: Caule não ramificado, com folhas na extremidade.

4. Colmo: Caule tipicamente dividido em nós e internos

5. Sarmentosos: São caules trepadores encontrados em plantas trepadeiras e providos de gavinhas ou raízes grampiformes para a sustentação.


6. Volúveis- São caules que se enrolam.   Típicos de plantas trepadeiras.

7. Estolhos – Desenvolvem-se horizontalmente sobre o solo emitindo raízes adventícias.

Caules subterrâneos
1. Rizomas -  Caules que se desenvolvem paralelamente ao solo emitindo folhas para cima.

                                     2. Bulbos – Caules subterrâneos formados por folhas modificadas


3. Tubérculos – Caules ricos em substâncias nutritivas


Caules aquáticos

Dotados de parênquimas aeríferos.

Fonte de Pesquisa: Amabes e Martho 
Imagens: Google








sexta-feira, 31 de maio de 2013


ORGANOLOGIA VEGETAL
Botânica ou fitologia é o ramo da Biologia que trata do estudo dos vegetais.
Organologia é a parte da botânica que trata do estudo dos diferentes órgãos vegetais.
A organização corporal de uma planta espermáfita  é esboçada durante a formação da semente. Na maioria das plantas vasculares, o desenvolvimento embrionário origina um esporófito ( organismo) formado por três partes básicas: Raiz, caule e folha.


Em biologia, um órgão  é formado por um grupo de tecido com função específica ou grupo de funções.  “Usualmente existem tecidos “primários” ou embrionários”. E os tecidos permanentes que são os tecidos adultos.
Os órgãos das plantas podem se dividir em:

Vegetativo e reprodutivo.
Os órgãos vegetativos  são:
Raiz, caule e folha.
Os reprodutivos são:
As  flores,  as sementes e os  frutos.

Os órgãos vegetativos são essenciais para manter a vida de uma planta. São responsáveis por diversas funções vitais, como: A fotossíntese, a respiração a condução de seiva etc.
Os reprodutivos são essenciais na reprodução.
Porém nos vegetais também existe reprodução assexuada. Nestes casos  os órgãos vegetativos criam condições para o surgimento de uma nova geração de planta. São exemplos: estaquia, muda, etc.

ORGANOLOGIA DA RAIZ
A raiz é o órgão vegetal responsável pela fixação e absorção de água e sais minerais  de que a planta necessita. Podemos dizer que é o órgão responsável pela alimentação da planta.
REGIÕES DA RAIZ

1. COLO:
Região de transição entre o caule e a raiz
2. ZONA SUBEROSA OU DE RAMIFICAÇÃO:
É  a região de ramos secundários onde  se percebe o brotamento de novas raízes que surgem de regiões internas da raiz principal.
3. ZONA PILÍFERA OU DE ABSORÇÃO:
Região dotada de muitos pelos que aumentam o poder de absorção das raízes. É através desses pelos que as raízes absorvem a maior parte da água e dos sais minerais de que precisa.
4. ZONA LISA OU DE CRESCIMENTO
Região onde se verifica a maior taxa de  crescimento  por mitoses
5. COIFA OU CALIPTRA:
A extremidade da raiz, estrutura
semelhante  um capuz , cuja função é proteger o meristema radicular, um tecido em que as células estão se multiplicando ativamente por mitose. É no meristema que são produzidos as novas células da raiz, o que possibilita o seu crescimento.


CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
As raízes se diferenciam de acordo com as funções especializadas que exercem e também pela capacidade que têm de se adaptarem a diferentes ambientes.
Podemos classificá-las basicamente quanto ao habitat: Subterrâneas, Aéreas e Aquáticas.

RAÍZES SUBTERRÂNEAS

São raízes que ficam sob o solo e possuem várias formas, permitindo assim uma
sub-classificação: Axial ou pivotante, ramificada, fasciculada e tuberosa.
 1- Raiz Axial ou Pivotante

Neste tipo de raiz,  subterrânea, típico das dicotiledôneas, é possível detectar com clareza uma raiz principal distinta das raízes secundárias.
  
2. Raiz Ramificada



No tipo de raiz subterrânea ramificada não é possível detectar tão facilmente a raiz principal das outras raízes. Pois como já diz o próprio nome há uma ramificação secundária, terciária e assim sucessivamente, sempre a partir da raiz primária. Veja na figura abaixo: 

3. Raiz Fasciculada


Neste caso é impossível distinguir a raiz principal das demais raízes secundárias.

4. Raiz Tuberosa


A principal característica deste tipo de raiz é o acúmulo de reservas de nutrientes, sendo muito utilizada na nossa alimentação.
  
RAÍZES AÉREAS

Essas raízes são visíveis, pois ficam sempre acima do solo.
Os  subgrupos dessas raízes, são: estranguladoras, grampiformes ou aderentes, respiratórias ou pneumatóforos, suporte, sugadoras e tabulares ou Sapopemba.
  
1- Raiz Estranguladora

  
São raízes que, de certa forma, “abraçam” outro vegetal. Na maioria dos casos onde isto ocorre há a morte do hospedeiro. 

2- Raiz Grampiforme ou Aderente


Essas raízes são responsáveis por fixar a planta trepadora à um suporte. Veja na figura abaixo:
  
3- Raiz Respiratória ou Pneumatóforo

  
Esse tipo de raiz é responsável por auxiliar a respiração do vegetal, como já diz seu nome.
  
4.- Raiz Suporte

  
Esta raiz auxilia no suporte do vegetal. É comum encontrarmos este tipo de raiz nos manguezais.

5- Raiz Sugadora


Este tipo de raiz adentra o corpo da planta hospedeira, de maneira a absorver todo ou parte do alimento do vegetal. 

6 - Raiz Tubular ou Sapopema


São raízes grandes, bem desenvolvidas, que conferem estabilidade para planta.
  
7. Raiz adventícias escórias



As raízes adventícias dão suporte e estabilidade física para a planta. Contribuem pouco na absorção de água e de nutrientes para o potencial de produção da planta

RAÍZES AQUÁTICAS


Como o próprio nome já traduz, esta raiz se desenvolve em plantas aquáticas. Diferindo das raízes subterrâneas, a função deste tipo de raiz não é fixar, mas apenas absorver os nutrientes flutuantes presentes na água.

ESTRUTURA DA RAIZ JOVEM
Se observarmos ao microscópio a zona de maturação celular de uma raiz, em corte transversal veremos três conjuntos  de células concêntricas formando três camadas: A epiderme, o córtex, e o cilindro vascular .



1. EPIDERME

É constituído por uma única camada de células que reveste externamente a raiz e fica em contato com o solo. As paredes das células epidérmicas são permeáveis a soluções aquosas.
A água e os  nutrientes minerais necessários ao metabolismo da plantas são absorvidos por essas células
  

2. CORTEX
Localiza-se abaixo da epiderme e é constituído por várias células que se diferenciam dando origem aos tecidos de preenchimentos
 ( parênquimas)  e sustentação (esclerênquimas) Internamente ao córtex forma-se uma camada denominada de endoderme.

3. O CILINDRO VASCULAR
Internamente á endoderme, ocupando toda região central da raiz, encontra-se o cilindro vascular, também chamado de cilindro central. A camada mais externa do cilindro é denominada de periciclo e a mais interna contém o sistema vascular, responsável pelo transporte das seivas mineral e orgânica. Que são:
O xilema também chamado de lenho, são vasos traqueídes, conduzem a seiva mineral. O floema ou líber, vasos crivados conduzem a seiva orgânica.




FISIOLOGIA DA RAIZ

ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINERAIS
A união de água e sais minerais forma a chamada seiva bruta. Esta seiva penetra pelas plantas através das raízes (zona pilífera) que, como já vimos, são estruturas especializadas na absorção destes.
O transporte de água e de sais minerais (seiva bruta) do solo até as raízes pode ocorrer de duas formas:
A primeira delas é denominada de transporte simplasto e neste caso a seiva bruta chega à região central da raiz atravessando todo o citoplasma das células. Ou seja, há um gasto de energia muito grande para atravessar as membranas e os citoplasmas.
A segunda  forma de transporte é denominado de transporte apoplasto e se caracteriza pelo fato da seiva bruta chegar ao centro da raiz atravessando as paredes celulares sem, entretanto, atravessar o citoplasma das células. É um transporte mais rápido.

Observe a figura abaixo e veja como se dá o transporte simplasto e o apoplasto.



Uma vez absorvido pelas raízes, estes elementos precisam chegar até as células do xilema, (traqueídes),  tecido condutor de seiva bruta para que esta  seja transportada até as folhas, onde ocorrerá a fotossíntese